VERSO 4
tam upaśrutya sā mṛga-vadhūḥ prakṛti-viklavā cakita-nirīkṣaṇā sutarām api hari-bhayābhiniveśa-vyagra-hṛdayā pāriplava-dṛṣṭir agata-tṛṣā bhayāt sahasaivoccakrāma.
tam upaśrutya — ouvindo o som aterrador; sā — essa; mṛga-vadhūḥ — fêmea de um veado; prakṛti-viklavā — por natureza sempre temerosa de ser morta por outros; cakita-nirīkṣanā — tendo olhos vigilantes; sutarām api — quase imediatamente; hari — do leão; bhaya — do medo; abhiniveśa — pela entrada; vyagra-hṛdayā — cuja mente estava agitada; pāriplava-dṛṣṭiḥ — cujos olhos corriam de uma direção a outra; agata-tṛṣā — sem matar toda a sede; bhayāt — apavorada; sahasā — subitamente; eva — decerto; uccakrāma — cruzou o rio.
Por natureza, a veada sempre temia ser morta por outros, e sempre olhava à sua volta suspeitando dos entornos. Ao ouvir o aterrador rugido do leão, ela ficou muito agitada. Com os olhos perturbados, que corriam de uma direção a outra, a veada, embora não tivesse matado toda a sua sede, subitamente disparou saltitante para o outro lado do rio.