VERSO 16
atha vṛṣala-rāja-paṇiḥ puruṣa-paśor asṛg-āsavena devīṁ bhadra-kālīṁ yakṣyamāṇas tad-abhimantritam asim ati-karāla-niśitam upādade.
atha — depois disso; vṛṣala-rāja-paṇiḥ — o dito sacerdote do líder dos salteadores (um dos ladrões); puruṣa-paśoḥ — do homem animalesco a ser sacrificado (Bharata Mahārāja); asṛk-āsavena — com a bebida alcóolica de sangue; devīm — à deidade; bhadra-kālīm — a deusa Kālī; yakṣyamāṇaḥ — desejando oferecer; tat-abhimantritam — consagrada pelo mantra de Bhadra Kālī; asim — a espada; ati-karāla — muito amedrontadora; niśitam — bem afiada; upādade — ele pegou.
Naquele instante, um dos ladrões, agindo como sacerdote principal, preparava-se para oferecer o sangue de Jaḍa Bharata, que eles imaginavam ser um homem animal, para que a deusa Kālī o consumisse como uma bebida alcóolica. Portanto, pegou de uma espada assustadora e afiadíssima e, consagrando-a com o mantra de Bhadra Kālī, ergueu-a para matar Jaḍa Bharata.