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VERSO 52

dehy ajño ’jita-ṣaḍ-vargo
necchan karmāṇi kāryate
kośakāra ivātmānaṁ
karmaṇācchādya muhyati

dehī — a alma corporificada; ajñaḥ — sem conhecimento perfeito; ajita-ṣaṭ-vargaḥ — que não controlou os sentidos de percepção e a mente; na icchan — sem desejar; karmāṇi — atividades para o benefí­cio material; kāryate — é levada a executar; kośakāraḥ — o bicho-da-seda; iva — como; ātmānam — ela própria; karmaṇā — de atividades fruitivas; ācchādya — cobrindo-se; muhyati — desorienta-se.

A tola entidade viva corporificada, incapaz de controlar seus sen­tidos e sua mente, toma atitudes contrárias aos seus dese­jos, pois é forçada a agir de acordo com a influência dos modos da natureza material. Ela é como um bicho-da-seda que usa a sua própria saliva para criar um casulo no qual se prende, sem possibilidade de escapar. A entidade viva se aprisiona na rede de suas próprias atividades fruitivas, após o que não consegue encontrar uma maneira de se libertar. Assim, está sempre confusa e morre vezes e mais vezes.

SIGNIFICADO—Como já se explicou, a influência dos modos da natureza é muito forte. A entidade viva enredada em diferentes classes de atividades fruitivas é como um bicho-da-seda aprisionado em um casulo. Livrar-se é algo muito difícil para ela, a menos que lhe venha a ajuda da Suprema Personalidade de Deus.

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