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VERSOS 13-14

athendro vajram udyamya
nirmitaṁ viśvakarmaṇā
muneḥ śaktibhir utsikto
bhagavat-tejasānvitaḥ

vṛto deva-gaṇaiḥ sarvair
gajendropary aśobhata
stūyamāno muni-gaṇais
trailokyaṁ harṣayann iva

atha — depois disso; indraḥ — o rei dos céus; vajram — o raio; udya­mya — pegando com firmeza; nirmilam — fabricado; viśvakarmaṇā — por Viśvakarmā; muneḥ — do grande sábio, Dadhīci; śaktibhiḥ — do poder; utsiktaḥ — impregnado; bhagavat — da Suprema Personalidade de Deus; tejasā — com poder espiritual; anvitaḥ — dotado; vṛtaḥ — cercado; deva-gaṇaiḥ — pelos outros semideuses; sarvaiḥ — todos; gajendra — do seu elefante carregador; upari — nas costas; aśobhata — brilhava; stūyamānaḥ — recebendo orações; muni-gaṇaiḥ — das pessoas santas; trai-lokyam — aos três mundos; harṣayan — aprazendo; iva — assim como.

Depois disso, o rei Indra, com muita firmeza, empunhou o raio que Viśvakarmā fabricara utilizando os ossos de Dadhīci. Investido do extraordinário poder de Dadhīci Muni e iluminado pelo poder da Suprema Personalidade de Deus, Indra, cercado por todos os semi­deuses, passeava montado nas costas de seu carregador, Airāvata, ao mesmo tempo em que todos os grandes sábios lhe ofereciam louvores. Assim, o brilho que dele emanava era muito belo, aprazendo os três mundos enquanto ele partia para matar Vṛtrāsura.

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