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VERSO 28

sarve prayāsā abhavan vimoghāḥ
kṛtāḥ kṛtā deva-gaṇeṣu daityaiḥ
kṛṣṇānukūleṣu yathā mahatsu
kṣudraiḥ prayuktā ūṣatī rūkṣa-vācaḥ

sarve — todos; prayāsāḥ — os esforços; abhavan — eram; vimoghāḥ — inúteis; kṛtāḥ — executados; kṛtāḥ — novamente executados; deva­-gaṇeṣu — contra os semideuses; daityaiḥ — pelos demônios; kṛṣṇa-­anukūleṣu — que sempre estavam protegidos por Kṛṣṇa; yathā — assim como; mahatsu — aos vaiṣṇavas; kṣudraiḥ — por pessoas insignificantes; prayuktāḥ — usadas; ūṣatīḥ — adversas; rūkṣa — ásperas; vācaḥ — palavras.

Quando pessoas insignificantes se valem de palavras ásperas para lançar acusações falsas e iradas contra pessoas santas, essas palavras vãs não perturbam as grandes personalidades. Do mesmo modo, eram inúteis todos os esforços dos demônios contra os semideuses, que, sob a proteção de Kṛṣṇa, estavam em posição vantajosa.

SIGNIFICADO—Segundo um ditado bengali, se um abutre amaldiçoa uma vaca a morrer, a maldição não será eficaz. Do mesmo modo, as acusa­ções que pessoas demoníacas lançam contra os devotos de Kṛṣṇa não podem surtir nenhum efeito. Os semideuses são devotos do Senhor Kṛṣṇa, em razão do que as maldições dos demônios foram inúteis.

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