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VERSO 13

sa taṁ nṛpendrāhava-kāmyayā ripuṁ
vajrāyudhaṁ bhrātṛ-haṇaṁ vilokya
smaraṁś ca tat-karma nṛ-śaṁsam aṁhaḥ
śokena mohena hasañ jagāda

saḥ — ele (Vṛtrāsura); tam — a ele (o rei dos céus, Indra); nṛpa-­indra — ó rei Parīkṣit; āhava-kāmyayā — com o desejo de lutar; ripum­seu inimigo; vajra-āyudham — cuja arma era o raio (feito com os ossos de Dadhīci); bhrātṛ-haṇam — que era o matador de seu irmão; vilokya — vendo; smaran — relembrando; ca — e; tat-karma — suas ati­vidades; nṛ-śaṁsam — cruéis; aṁhaḥ — um grande pecado; śokena — com lamentações; mohena — perplexo; hasan — rindo; jagāda — disse.

Ó rei, quando o grande herói Vṛtrāsura viu que Indra, seu inimigo e matador de seu irmão, estava disposto a lutar e permanecia diante dele segurando o raio em sua mão, Vṛtrāsura se lembrou da cruel­dade com que Indra matara seu irmão. Relembrando as atividades perversas de Indra, enlouqueceu em meio a lamentações e confusão. Rindo com sar­casmo, falou as seguintes palavras.

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