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VERSO 16

tāvat triṇākaṁ nahuṣaḥ śaśāsa
vidyā-tapo-yoga-balānubhāvaḥ
sa sampad-aiśvarya-madāndha-buddhir
nītas tiraścāṁ gatim indra-patnyā

tāvat — durante esse tempo; triṇākam — o planeta celestial; nahu­ṣaḥ — Nahuṣa; śaśāsa — governou; vidyā — de educação; tapaḥ — de austeridades; yoga — de poder místico; bala — e de força; anubhā­vaḥ — sendo provido; saḥ — ele (Nahuṣa); sampat — de tanta riqueza; aiśvarya — e opulência; mada — pela loucura; andha — cega; buddhiḥ — sua inteligência; nītaḥ — foi trazido; tiraścām — de uma serpente; gatim — ao destino; indra-patnyā — pela esposa de Indra, Śacīdevī.

Enquanto o rei Indra vivia na água, envolvido no caule do lótus, Nahuṣa, devido a seu conhecimento, austeridade e poder místico, estava em condições de governar o reino celestial. Nahuṣa, entretanto, cego e enlouquecido pelo poder e pela opulência, fez à esposa de Indra propostas indesejáveis, pois queria desfrutar dela. Por isso, Nahuṣa foi amaldiçoado por um brāhmaṇa e, mais tarde, tornou-se uma serpente.

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