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VERSO 13

eṣām anudhyeya-padābja-yugmaṁ
jagad-guruṁ maṅgala-maṅgalaṁ svayam
yaḥ kṣatra-bandhuḥ paribhūya sūrīn
praśāsti dhṛṣṭas tad ayaṁ hi daṇḍyaḥ

eṣām — de todas estas (personalidades exímias); anudhyeya — sendo o constante objeto de meditação; pada-abja-yugmam — cujos dois pés de lótus; jagat-gurum — o mestre espiritual do mundo inteiro; maṅgala-maṅgalam — personificação do princípio religioso máximo; svayam — ele próprio; yaḥ — aquele que; kṣatra-bandhuḥ — o mais baixo dos kṣatriyas; paribhūya — excedendo; sūrīn — os semideuses (tais como Brahmā e outros); praśāsti — castiga; dhṛṣṭaḥ — insolente; tat — portanto; ayam — essa pessoa; hi — na verdade; daṇḍyaḥ — ser punida.

Esse Citraketu é o mais baixo dos kṣatriyas, pois teve a insolência de querer exceder Brahmā e os outros semideuses, insultando o senhor Śiva, em cujos pés de lótus eles sempre meditam. O senhor Śiva é a religião personificada e o mestre espiritual do mundo intei­ro, de modo que Citraketu tem que ser punido.

SIGNIFICADO—Todos os membros da assembleia eram excelentes brāhmaṇas e almas autorrealizadas, mas nada comentaram sobre a conduta do senhor Śiva de abraçar a deusa Pārvatī sobre seu colo. Citraketu, todavia, criticou o senhor Śiva e, portanto, segundo o parecer de Pārvatī, ele deveria ser punido.

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