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VERSOS 26-28

kanyā ca vindeta samagra-lakṣaṇaṁ
patiṁ tv avīrā hata-kilbiṣāṁ gatim
mṛta-prajā jīva-sutā dhaneśvarī
sudurbhagā subhagā rūpam agryam

vinded virūpā virujā vimucyate
ya āmayāvīndriya-kalya-deham
etat paṭhann abhyudaye ca karmaṇy
ananta-tṛptiḥ pitṛ-devatānām

tuṣṭāḥ prayacchanti samasta-kāmān
homāvasāne huta-bhuk śrī-hariś ca
rājan mahan marutāṁ janma puṇyaṁ
diter vrataṁ cābhihitaṁ mahat te

kanyā — uma jovem solteira; ca — e; vindeta — pode obter; samagra­-lakṣaṇam — possuindo todas as boas qualidades; patim — um esposo; tu — e; avīrā — uma mulher sem esposo ou filho; hata-kilbiṣām — livre de defeitos; gatim — o destino; mṛta-prajā — uma mulher cujos filhos estão mortos; jīva-sutā — uma mulher cujo filho tem uma longa duração de vida; dhana-īśvarī — possuindo riquezas; su-durbhagā — desafortunada; su-bhagā — afortunada; rūpam — beleza; agryam — fina; vindet — pode obter; virūpā — uma mulher de má aparência; virujā — da doen­ça; vimucyate — fica livre; yaḥ — aquele que; āmayā-vī — um doente; indriya-kalya-deham — um corpo saudável; etat — isto; paṭhan — recitando; abhyudaye ca karmaṇi — e em uma cerimônia sacrificatória na qual se apresentam oblações aos antepassados e aos semideuses; ananta — ilimitada; tṛptiḥ — satisfação; pitṛ-devatānām — dos antepassados e dos semideuses; tuṣṭāḥ — estando contentes; prayacchanti­ — eles concedem; samasta — todos; kāmān — os desejos; homa-avasāne — na conclusão da cerimônia; huta-bhuk — o desfrutador do sacrifício; śrī-hariḥ — Senhor Viṣṇu; ca — também; rājan — ó rei; mahat — grande; marutām — dos Maruts; janma — nascimento; puṇyam — piedoso; diteḥ — de Diti; vratam — o voto; ca — também; abhihitam — explicado; mahat — grande; te — a ti.

Se uma jovem solteira seguir este vrata, será capaz de obter um ótimo esposo. Se uma mulher que é avīrā – que não tem esposo ou filho – executar esta cerimônia ritualística, poderá ser promo­vida ao mundo espiritual. Uma mulher cujos filhos morreram após o nascimento poderá obter um filho muito longevo e também ter a boa sorte de possuir riquezas. Se uma mulher é desafortunada, ela se tornará afortunada, e, se tiver uma aparência ruim, ela se tornará bela. Ao observar este vrata, um homem doente poderá se livrar de sua doença e ter um corpo saudável que lhe propiciará ótimas condições para trabalhar. Se alguém recitar esta narração en­quanto apresenta oblações aos pitās e aos semideuses e, se isso ocorre especialmente durante a cerimônia śrāddha, os semideuses e habitantes de Pitṛloka ficarão satisfeitíssimos com ele e lhe concederão a concretização de todos os seus desejos. Depois que alguém exe­cuta esta cerimônia ritualística, o Senhor Viṣṇu e Sua esposa, mãe Lakṣmī, a deusa da fortuna, ficarão satisfeitos com ele. Ó rei Parīk­ṣit, acabo, portanto, de descrever na íntegra como foi que Diti executou esta cerimônia e teve bons filhos – os Maruts – e uma vida feliz. Tentei explicar-te isso da maneira mais elaborada possível.

Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do sexto canto, décimo nono capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “Realização da Cerimônia Ritualística Puṁsavana”.

FIM DO SEXTO CANTO

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