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VERSO 23

yasyoru-śṛṅge jagatīṁ sva-nāvaṁ
manur yathābadhya tatāra durgam
sa eva nas tvāṣṭra-bhayād durantāt
trātāśritān vāricaro ’pi nūnam

yasya — de quem; uru — muito forte e destacado; śṛṅge — no chifre; jagatīm — sob a forma do mundo; sva-nāvam — seu próprio barco; manuḥ — Manu, o rei Satyavrata; yathā — assim como; ābadhya — amarrando; tatāra — cruzou; durgam — (a inundação) dificílima de atravessar; saḥ — Ele (a Suprema Personalidade de Deus); eva — decerto; naḥ — a nós; tvāṣṭra-bhayāt — do medo do filho de Tvaṣṭā; du­rantāt — interminável; trātā — libertador; āśritān — dependentes (como nós); vāri-caraḥ api — embora assumindo a forma de peixe; nūnam — na verdade.

O Manu chamado rei Satyavrata se salvou outrora ao amarrar ao chifre do avatāra Matsya, a encarnação de peixe, o pequeno bote do mundo inteiro. Pela graça do avatāra Matsya, Manu se salvou do grande perigo da inundação. Que essa mesma encarnação de peixe nos salve do grande e terrível perigo causado pelo filho de Tvaṣṭā.

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