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Śrī Nārada Muni já descreveu as características dos vários āśramas e varṇas. Agora, neste capítulo, ele apresenta especificamente os princípios reguladores a serem seguidos pelos sannyāsīs. Após se retirar da vida familiar, deve-se aceitar a fase de vānaprastha, na qual o indivíduo formalmente se prontifica a aceitar o corpo como seu meio de subsistência, mas, aos poucos, começa a prescindir das necessidades corpóreas. Após a vida de vānaprastha, tendo deixado o lar e sendo um sannyāsī, ele deve viajar para diferentes lugares. Sem confortos físicos e sem precisar recorrer a alguém que lhe satisfaça as necessidades corpóreas, ele deve viajar por toda parte vestindo quase nada ou mesmo caminhando inteiramente despido. Não se dando à companhia da sociedade humana comum, ele deve mendigar e estar sempre satisfeito consigo mesmo. Ele deve ser amigo de todas as entidades vivas e deve ser pacífico em consciência de Kṛṣṇa. O sannyāsī deve viajar sozinho dessa maneira, não se importando com a vida ou a morte, esperando o momento em que deixará seu corpo material. Ele não deve ler livros desnecessários nem adotar profissões desnecessárias, tais como a astrologia, tampouco deve tentar ser um grande orador. Ele também deve abandonar o caminho da argumentação desnecessária e, em nenhuma circunstância, convém que ele dependa de alguém. Ele não deve tentar atrair as pessoas para se tornarem seus discípulos com o simples propósito de aumentar o número de discípulos. Ele deve abandonar o processo de procurar seu meio de subsistência através da leitura de muitos livros, e não deve tentar aumentar o número de templos e maṭhas, ou monastérios. Quando, então, ele se torna completamente independente, pacífico e equânime, o sannyāsī pode escolher qual o destino que deseja após a morte e seguir os princípios através dos quais conseguirá alcançar esse destino. Embora plenamente erudito, ele deve sempre permanecer silencioso tal qual um mudo, e deve viajar como uma criança inquieta.
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