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VERSO 40

pathi cyutaṁ tiṣṭhati diṣṭa-rakṣitaṁ
gṛhe sthitaṁ tad-vihataṁ vinaśyati
jīvaty anātho ’pi tad-īkṣito vane
gṛhe ’bhigupto ’sya hato na jīvati

pathi — na via pública; cyutam — alguma posse caída; tiṣṭhati — permanece; diṣṭa-rakṣitam — protegida pelo destino; gṛhe — em casa; sthitam — embora situado; tat-vihatam — golpeado pela vontade do Supremo; vinaśyati — perdido; jīvati — permanece vivo; anāthaḥ api — embora sem um protetor; tat-īkṣitaḥ — sendo protegido pelo Senhor; vane — na floresta; gṛhe — em casa; abhiguptaḥ — bem escondido e protegido; asya — deste; hataḥ — golpeado; na — não; jīvati — vive.

Algumas vezes, uma pessoa perde seu dinheiro em uma via pública, onde todos podem achá-lo, e, no entanto, seu dinheiro é protegido pelo destino e não é visto pelos outros. Assim, quem o perdeu o consegue de volta. Por outro lado, se o Senhor não outorga Sua proteção, mesmo o dinheiro mantido muito seguramente em casa acaba se perdendo. Se o Senhor Supremo concede proteção a alguém, muito embora não tenha protetor e esteja na selva, ele permanece vivo, ao passo que, algumas vezes, uma pessoa no lar, bem protegida por parentes e outros, morre e ninguém é capaz de protegê-la.

SIGNIFICADO—Esses são exemplos da supremacia do Senhor. Nossos planos de proteger ou aniquilar não funcionam, mas tudo o que Ele pensa em fazer, realmente acontece. Os exemplos dados a esse respeito são práticos. Todos já passaram por essas experiências, e também há muitos outros exemplos claros. Por exemplo, Prahlāda Mahārāja disse que o filho na certa depende de seu pai e de sua mãe, mas, apesar da presença deles, o filho sofre vários tipos de inconveniências. Às vezes, apesar do fornecimento de um remédio eficaz e mesmo contando com um médico experiente, o paciente não sobrevive. Portanto, como tudo depende da irrestrita vontade da Suprema Personalidade de Deus, só nos resta rendermo-nos a Ele e buscarmos por Sua proteção.

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