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VERSO 9

vatsa prahrāda bhadraṁ te
satyaṁ kathaya mā mṛṣā
bālān ati kutas tubhyam
eṣa buddhi-viparyayaḥ

vatsa — ó querido filho; prahrāda — Prahlāda; bhadram te — recebe todas as bênçãos e boa fortuna; satyam — a verdade; kathaya — fala; mā — não; mṛṣā — uma mentira; bālān ati — suplantando os outros meninos demônios; kutaḥ — de onde; tubhyam — a ti; eṣaḥ — esta; buddhi — da inteligência; viparyayaḥ — contaminação.

Querido filho Prahlāda, desejamos que tenhas toda a paz e boa fortuna. Por favor, não mintas e responde apenas com a verdade. Esses meninos que estás vendo não são como tu, pois eles não falam palavras enganosas. Como foi que aprendeste essas instruções? Como foi que tua inteligência se corrompeu desse modo?

SIGNIFICADO—Prahlāda Mahārāja ainda era um menino, de modo que seus mestres pensaram que, conseguindo apaziguar o menininho, ele imediatamente falaria a verdade, revelando o segredo de como os vaiṣṇavas vinham instruí-lo sobre o serviço devocional. É óbvio que era surpreendente o fato de que, na mesma escola, os outros filhos dos Daityas não estivessem corrompidos; supostamente, apenas Prahlāda Mahārāja estava contaminado pelas instruções dos vaiṣṇavas. O principal dever dos preceptores era descobrir quem eram aqueles vaiṣṇavas que vieram ensinar Prahlāda e corromper sua inteligência.

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