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VERSOS 29-30

śrī-daitya-putrā ūcuḥ
prahrāda tvaṁ vayaṁ cāpi
narte ’nyaṁ vidmahe gurum
etābhyāṁ guru-putrābhyāṁ
bālānām api hīśvarau

bālasyāntaḥpura-sthasya
mahat-saṅgo duranvayaḥ
chindhi naḥ saṁśayaṁ saumya
syāc ced visrambha-kāraṇam

śrī-daitya-putrāḥ ūcuḥ — os filhos dos demônios disseram; prahrāda — ó querido amigo Prahlāda; tvam — tu; vayam — nós; ca — e; api — também; na — não; ṛte — exceto; anyam — nenhum outro; vidmahe — conhecemos; gurum — mestre espiritual; etābhyām — esses dois; guru-putrābhyām — os filhos de Śukrācārya; bālānām — de criancinhas; api — embora; hi — na verdade; īśvarau — os dois controladores; bālasya — a uma criança; antaḥpura-sthasya — permanecendo confinada na casa ou no palácio; mahat-saṅgaḥ — a associação de uma grande pessoa como Nārada; duranvayaḥ — muito difícil; chindhi — por favor, dissipa; naḥ — nossa; saṁśayam — dúvida; saumya — ó pessoa cortês; syāt — possa haver; cet — se; visrambha-kāraṇam — motivo para se acreditar (em tuas palavras).

Os filhos dos demônios responderam: Querido Prahlāda, nem tu nem nós conhecemos outro professor ou mestre espiritual além de Ṣaṇḍa e Amarka, os filhos de Śukrācārya. Afinal, somos crianças, e eles, nossos controladores. Especialmente tu, que sempre ficas confinado no palácio, é muito difícil que te associes com uma grande personalidade. Querido amigo, ó pessoa cortês, explica-nos, por favor, como te foi possível ouvir Nārada? Faze a gentileza de dissipar as dúvidas que temos no tocante a este ponto.

Neste ponto, encerram-se os significados Bhaktivedanta do sétimo canto, sexto capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “Prahlāda Instrui Seus Colegas Demoníacos”.

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