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VERSO 23

tāṁ deva-dhānīṁ sa varūthinī-patir
bahiḥ samantād rurudhe pṛtanyayā
ācārya-dattaṁ jalajaṁ mahā-svanaṁ
dadhmau prayuñjan bhayam indra-yoṣitām

tām — aquele; deva-dhānīm — lugar onde Indra vivia; saḥ — ele (Bali Mahārāja); varūthinī-patiḥ — o comandante dos soldados; bahiḥ — fora de; samantāt — de todos os lados; rurudhe — atacado; pṛtanyayā — pelos soldados; ācārya-dattam — dado por Śukrācārya; jala-jam — o búzio; mahā-svanam — um som alto; dadhmau — produziu; prayuñ­jan — criando; bhayam — medo; indra-yoṣitām — em todas as damas protegidas por Indra.

Bali Mahārāja, que era comandante de inúmeros soldados, reuniu-os fora dessa morada de Indra e atacou por todos os lados. Ele soprou o búzio que lhe fora dado por seu mestre espiritual, Śukrācārya, criando assim uma situação assustadora para as mulheres protegi­das por Indra.

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