VERSO 43
strīṣu narma-vivāhe ca
vṛtty-arthe prāṇa-saṅkaṭe
go-brāhmaṇārthe hiṁsāyāṁ
nānṛtaṁ syāj jugupsitam
strīṣu — para encorajar uma mulher e mantê-la sob controle; narma-vivāhe — ao fazer pilhérias ou por ocasião da cerimônia de casamento; ca — também; vṛtti-arthe — para ganhar a subsistência, como, por exemplo, através de negócios; prāṇa- saṅkaṭe — ou na hora do perigo; go-brāhmaṇa-arthe — com o propósito de proteger as vacas e a cultura bramânica; hiṁsāyām — para qualquer pessoa que esteja marcada para morrer devido à inimizade; na — não; anṛtam — mentira; syāt — torna-se; jugupsitam — abominável.
Ao dizer galanteios a uma mulher para mantê-la sob controle, ao fazer brincadeiras, por ocasião da cerimônia de um casamento, para ganhar a subsistência, quando a vida está em perigo, para proteger as vacas e a cultura bramânica ou para salvar alguém das mãos do inimigo, nunca é condenável falar uma mentira.
Neste ponto, encerram-se os Significados Bhaktivedanta do oitavo canto, décimo nono capítulo, do Śrīmad-Bhāgavatam, intitulado “O Senhor Vāmanadeva Pede Caridade a Bali Mahārāja”.