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VERSO 30

chāyā tv adharmormiṣu yair visargo
netra-trayaṁ sattva-rajas-tamāṁsi
sāṅkhyātmanaḥ śāstra-kṛtas tavekṣā
chandomayo deva ṛṣiḥ purāṇaḥ

chāyā — sombra; tu — mas; adharma-ūrmiṣu — nas ondas da irreligião, como kāma, krodha, lobha e moha; yaiḥ — pelas quais; visar­gaḥ — tantas variedades de criação; netra-trayam — três olhos; sattva — bondade; rajaḥ — paixão; tamāṁsi — e escuridão; sāṅkhya-ātmanaḥ — a origem de todos os textos védicos; śāstra — escrituras; kṛtaḥ — feitas; tava — por ti; īkṣā — através do simples fato de olhar; chandaḥ-mayaḥ — cheios de versos védicos; deva — ó senhor; ṛṣiḥ — todos os textos védicos; purāṇaḥ — e os Purāṇas, os Vedas suplementares.

Ó senhor, tua sombra se projeta sob a forma de irreligião, que provoca muitas variedades de criações irreligiosas. Os três modos da natureza – bondade, paixão e ignorância – são teus três olhos. Todos os textos védicos, que estão cheios de versos, são tuas emana­ções, pois foi após receberem teu olhar que aqueles encarregados de compilá-los escreveram as várias escrituras.

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