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VERSOS 16-17

prāṅ-mukheṣūpaviṣṭeṣu
sureṣu ditijeṣu ca
dhūpāmodita-śālāyāṁ
juṣṭāyāṁ mālya-dīpakaiḥ

tasyāṁ narendra karabhorur uśad-dukūla-
śroṇī-taṭālasa-gatir mada-vihvalākṣī
sā kūjatī kanaka-nūpura-śiñjitena
kumbha-stanī kalasa-pāṇir athāviveśa

prāk-mukheṣu — voltados para o leste; upaviṣṭeṣu — estando sentados em seus respectivos lugares; sureṣu — todos os semideuses; diti-jeṣu — os demônios; ca — também; dhūpa-āmodita-śālāyām — na arena, que estava cheia de fumaça de incenso; juṣṭāyām — plenamente decorada; mālya-dīpakaiḥ — com guirlandas de flores e lamparinas; tasyām — naquela arena; nara-indra — ó rei; karabha-ūruḥ — tendo coxas parecidas com as trombas de elefantes; uśat-dukūla — vestida com um belíssimo sári; śroṇī-taṭa — devido aos quadris volumosos; alasa-gatiḥ — caminhando muito vagarosamente; mada-vihvala-akṣī­ — cujos olhos eram inquietos devido ao orgulho juvenil; — Ela; kūjatī — tilintante; kanaka-nūpura — de sinos de tornozelo dourados; śiñjitena — com o som; kumbha-stanī — uma mulher cujos seios são como moringas d’água; kalasa-pāṇiḥ — segurando um cântaro em Sua mão; atha — assim; āviveśa — entrou na arena.

Ó rei, enquanto os semideuses e os demônios sentavam-se com os rostos voltados para o leste, acomodando-se em uma arena plenamente decorada com guirlandas de flores e lamparinas e perfumada com fumaça de incensos, aquela mulher, vestida em um sári belíssimo e com Seus sinos de tornozelo tilintando, entrou na arena, cami­nhando muito vagarosamente devido aos Seus quadris volumosos e baixos. Seus olhos eram inquietos devido ao orgulho juvenil, Seus seios eram como jarras de água, Suas coxas pareciam trombas de elefantes, e Ela carregava um cântaro em Sua mão.

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