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VERSO 38

vidhāyālīka-viśrambham
ajñeṣu tyakta-sauhṛdāḥ
navaṁ navam abhīpsantyaḥ
puṁścalyaḥ svaira-vṛttayaḥ

vidhāya — estabelecendo; alīka — falsa; viśrambham — fidelidade; ajñeṣu — aos homens tolos; tyakta-sauhṛdāḥ — que abandonaram a companhia dos benquerentes; navam — novos; navam — novos; abhīpsantyaḥ — desejando; puṁścalyaḥ — mulheres muito facilmente seduzidas por outros homens; svaira — independentemente; vṛttayaḥ — profissionais.

As mulheres se deixam seduzir pelos homens muito facilmente. Por­tanto, as mulheres corruptas abandonam a amizade de um homem que é seu benquerente e estabelecem falsa amizade com os tolos. Na verdade, elas buscam novos e novos amigos, um após o outro.

SIGNIFICADOPorque as mulheres são muito facilmente seduzidas, a Manu-saṁhi­tā prescreve que não devem receber liberdade. A mulher sempre deve ser protegida, seja pelo seu pai, seja pelo seu esposo, seja pelo seu filho mais velho. Se as mulheres recebem liberdade para conviver com os homens como iguais, e atualmente elas alegam que o são, elas não podem manter o seu decoro. A natureza da mulher, como pessoalmente descrita por Urvaśī, é estabelecer falsa amizade com alguém e, em seguida, buscar novos companheiros, um após o outro, mesmo que isso signifique abandonar a companhia de um benquerente sincero.

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