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VERSO 6

śukro bṛhaspater dveṣād
agrahīt sāsuroḍupam
haro guru-sutaṁ snehāt
sarva-bhūta-gaṇāvṛtaḥ

śukraḥ — o semideus chamado Śukra; bṛhaspateḥ — a Bṛhaspati; dveṣāt — devido à inimizade; agrahīt — tomou; sa-asura — com os demônios; uḍupam — o partido do deus da Lua; haraḥ — o senhor Śiva; guru-sutam — partido do filho do seu mestre espiritual; snehāt — devi­do à afeição; sarva-bhūta-gaṇa-āvṛtaḥ — acompanhado de toda classe de fantasmas e duendes.

Devido à inimizade entre Bṛhaspati e Śukra, Śukra se aliou ao deus da Lua, e essa sua ação foi imitada pelos demônios. Mas o senhor Śiva, devido à afeição pelo filho do seu mestre espiritual, tomou o partido de Bṛhaspati, e, nesse empreendimento, seguiram-no todos os fantasmas e duendes.

SIGNIFICADOO deus da Lua é um dos semideuses, mas, para lutar contra outros semideuses, ele recebeu a ajuda dos demônios. Śukra, sendo inimigo de Bṛhaspati, também se aliou ao deus da Lua para revidar iradamente Bṛhaspati. Para equilibrar a situação, o senhor Śiva, que tinha afeição por Bṛhaspati, uniu-se a este. O pai de Bṛhaspati era Aṅgirā, de quem o senhor Śiva recebeu conhecimento. Portan­to, o senhor Śiva sentia certa afeição por Bṛhaspati, e tomou o seu partido nessa luta. Śrīdhara Svāmī enfatiza que aṅgirasaḥ sakāśāt prāpta-vidyo hara iti prasiddhaḥ: “Sabe-se muito bem que o senhor Śiva recebeu conhecimento de Aṅgirā.”

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