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VERSO 16

ātma-vṛttam avijñāya
katthase bahu bhikṣuki
kiṁ na pratīkṣase ’smākaṁ
gṛhān balibhujo yathā

ātma-vṛttam — tua própria posição; avijñāya — sem entender; kat­thase — falas loucamente; bahu — tanto; bhikṣuki — mendicante; kim — se; na — não; pratīkṣase — esperas; asmākam — nossa; gṛhān — na casa; balibhujaḥ — corvos; yathā — como.

Mendicante! Já que não te enxergas, ficas falando desnecessa­riamente. Será que todos vós não ficais esperando em nossa casa, e como corvos precisais de nós para subsistirdes?

SIGNIFICADO—Os corvos não têm vida independente; eles dependem plenamente dos restos de alimentos que os chefes de família jogam nas latas de lixo. Portanto, porque um brāhmaṇa depende de seus discípulos, quando foi fortemente repreendida por Devayānī, Śarmiṣṭhā lançou contra Devayānī a acusação de que esta pertencia a uma família de mendicantes corvinos. Faz parte da natureza das mulheres discutir até mesmo diante da menor provocação. Como vemos através deste incidente, esta tem sido a natureza delas há muito e muito tempo.

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