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VERSO 13

yat pṛthivyāṁ vrīhi-yavaṁ
hiraṇyaṁ paśavaḥ striyaḥ
na duhyanti manaḥ-prītiṁ
puṁsaḥ kāma-hatasya te

yat — que; pṛthivyām — neste mundo; vrīhi — grãos alimentícios, arroz; yavam — cevada; hiraṇyam — ouro; paśavaḥ — animais; striyaḥ — esposas ou outras mulheres; na duhyanti — não dão; manaḥ-prītim — satisfação mental; puṁsaḥ — a uma pessoa; kāma-hatasya — que é vítima de desejos luxuriosos; te — eles.

A pessoa luxuriosa não consegue satisfazer sua mente, nem mesmo que tenha o bastante de tudo neste mundo, incluindo arroz, cevada e outros grãos alimentícios, ouro, animais e mulheres. Nada pode satisfazê-la.

SIGNIFICADO—Melhora das condições econômicas é a meta e o objetivo do materialista, mas não existe fim para esse avanço material, pois, se a pessoa não consegue controlar seus desejos luxuriosos, nunca fica­rá satisfeita, nem mesmo que obtenha toda a riqueza material do mundo. Nesta era, vemos muita melhora material, mas, mesmo assim, as pessoas esforçam-se para conseguir mais e mais opulência material. Manaḥ ṣaṣṭhānīndriyāṇi prakṛti-sthāni karṣati. Embora toda en­tidade viva seja parte do Ser Supremo, ela, devido aos desejos luxuriosos, segue continuamente lutando pela aparente melhora das condições econômi­cas. Para ter a mente satisfeita, a pessoa deve curar-se da doença que faz seu coração ter desejos luxuriosos. Isso só pode ser feito quando se é consciente de Kṛṣṇa.

bhaktiṁ parāṁ bhagavati pratilabhya kāmaṁ
hṛd-rogam āśv apahinoty acireṇa dhīraḥ

(Śrīmad-Bhāgavatam 10.33.39)

Se alguém se torna consciente de Kṛṣṇa, pode livrar-se dessa doença existente no coração; caso contrário, essa doença, os desejos luxuriosos, continuará, e não se poderá ter uma mente pacífica.

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