VERSOS 12-13
devāpiḥ śāntanus tasya
bāhlīka iti cātmajāḥ
pitṛ-rājyaṁ parityajya
devāpis tu vanaṁ gataḥ
abhavac chāntanū rājā
prāṅ mahābhiṣa-saṁjñitaḥ
yaṁ yaṁ karābhyāṁ spṛśati
jīrṇaṁ yauvanam eti saḥ
devāpiḥ — Devāpi; śāntanuḥ — Śāntanu; tasya — dele (Pratīpa); bāhlīkaḥ — Bāhlīka; iti — assim; ca — também; ātma-jāḥ — os filhos; pitṛrājyam — a propriedade paterna, o reino; parityajya — rejeitando; devāpiḥ — Devāpi, o mais velho; tu — na verdade; vanam — para a floresta; gataḥ — partiu; abhavat — era; śāntanuḥ — Śāntanu; rājā — o rei; prāk — antes; mahābhiṣa — Mahābhiṣa; saṁjñitaḥ — muito célebre; yam yam — todo aquele que; karābhyām — com suas mãos; spṛśati — tocava; jīrṇam — embora muito idoso; yauvanam — juventude; eti — alcançava; saḥ — ele.
Os filhos de Pratīpa foram Devāpi, Śāntanu e Bāhlīka. Devāpi deixou o reino de seu pai e foi para a floresta, de modo que Śāntanu tornou-se o rei. Śāntanu, que em seu nascimento anterior era conhecido como Mahābhiṣa, tinha a habilidade de transformar em juventude a velhice de qualquer pessoa pelo simples fato de tocar a pessoa com suas mãos.