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VERSO 67

mat-sevayā pratītaṁ te
sālokyādi-catuṣṭayam
necchanti sevayā pūrṇāḥ
kuto ’nyat kāla-viplutam

mat-sevayā — por estarem plenamente ocupados em Meu transcendental serviço amoroso; pratītam — automaticamente alcançam; te — esses devotos puros, que estão plenamente satisfeitos; sālokya-­ādi-catuṣṭayam — as quatro diferentes classes de liberação (sālokya, sārūpya, sāmīpya e sārṣṭi, e que dizer, então, de sāyujya); na — não; icchanti — desejam; sevayā — através do simples serviço devocional; pūrṇāḥ — completíssimo; kutaḥ — ficam fora de cogitação; anyat — outras metas; kāla-viplutam — que perecem no decorrer do tempo.

Se os Meus devotos, que sempre estão satisfeitos em ocupar-se em Meu serviço amoroso, não estão interessados nem mesmo nas quatro classes de liberação [sālokya, sārūpya, sāmīpya e sārṣṭi], embora estas sejam automaticamente alcançadas através do seu serviço, o que dizer, então, de eles se interessarem por felicidades perecíveis, tais como a elevação aos sistemas planetários superiores?

SIGNIFICADO—Śrīla Bilvamaṅgala Ṭhākura calculou da seguinte maneira o valor da liberação:

muktiḥ svayaṁ mukulitāñjaliḥ sevate ’smān
dharmārtha-kāma-gatayaḥ samaya-pratīkṣāḥ

Bilvamaṅgala Ṭhākura percebeu que, se alguém desenvolve seu natu­ral serviço devocional à Suprema Personalidade de Deus, mukti per­manece em sua presença com as mãos postas para oferecer toda classe de serviço. Em outras palavras, o devoto já está liberado. Ele não necessita aspirar a diferentes espécies de liberação. Mesmo sem dese­já-lo, o devoto puro automaticamente alcança a liberação.

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