VERSO 3
yad advaitaṁ brahmopaniṣadi tad apy asya tanu-bhā
ya ātmāntar-yāmī puruṣa iti so ’syāṁśa-vibhavaḥ
ṣaḍ-aiśvaryaiḥ pūrṇo ya iha bhagavān sa svayam ayaṁ
na caitanyāt krṣṇāj jagati para-tattvaṁ param iha
yad — aquilo que; advaitam — não-dual; brahma — o Brahman impessoal; upaniṣadi — nas Upaniṣads; tat — aquilo; api — certamente; asya — dEle; tanu-bhā — a refulgência de Seu corpo transcendental; yaḥ — que; ātmā — a Superalma; antaryāmī — o Senhor que mora internamente; puruṣaḥ — desfrutador supremo; iti — assim; saḥ — Ele; asya — dEle; aṁśa-vibhavaḥ — extensão plenária; ṣaṭ-aiśvaryaiḥ — de todas as seis opulências, pūrṇaḥ — pleno; yaḥ — que; iha — aqui; bhagavān — a Suprema Personalidade de Deus; saḥ — Ele; svayam — Ele próprio; ayam — este; na — não; caitanyāt — do que o Senhor Caitanya; kṛṣṇāt — do que o Senhor Kṛṣṇa; jagati — no mundo; para — superior; tattvam — verdade; param — outra; iha — aqui.
O que as Upaniṣads descrevem como o Brahman impessoal é apenas a refulgência de Seu corpo, e o Senhor conhecido como a Superalma é apenas Sua porção plenária localizada. Ele é a Suprema Personalidade de Deus, o próprio Kṛṣṇa, pleno das seis opulências. Ele é a Verdade Absoluta, e nenhuma outra verdade é superior ou igual a Ele.