VERSO 84
anupama-vallabha, śrī-rūpa, sanātana
ei tina śākhā vṛkṣera paścime sarvottama
anupama-vallabha — chamado Anupama, ou Vallabha; śrī-rūpa — chamado Śrī Rūpa; sanātana — chamado Sanātana; ei — estes; tina — três; śākhā — galhos; vṛkṣera — da árvore; paścime — no lado ocidental; sarvottama — muito elevados.
No lado ocidental, estavam o quadragésimo terceiro, o quadragésimo quarto e o quadragésimo quinto galhos – Śrī Sanātana, Śrī Rūpa e Anupama. Eles eram os melhores de todos.
SIGNIFICADO—Śrī Anupama foi o pai de Śrīla Jīva Gosvāmī e o irmão caçula de Śrī Sanātana Gosvāmī e Śrī Rūpa Gosvāmī. Seu nome anterior era Vallabha, mas, após encontrar-Se com ele, o Senhor Caitanya deu-lhe o nome Anupama. Como trabalhavam para o governo muçulmano, esses três irmãos receberam o título Mullik. Nossa família pessoal está ligada aos Mulliks de Mahatma Gandhi, em Calcutá, e frequentemente visitávamos o templo Rādhā-Govinda deles. Eles pertencem à mesma família que nós. Nosso gotra familiar, ou linha genealógica original, é o gautama-gotra, ou a linha de discípulos de Gautama Muni, e nosso sobrenome é “De”. Porém, por terem aceitado os postos de zamindaris no governo muçulmanos, receberam o título Mullik. Da mesma forma, Rūpa, Sanātana e Vallabha também receberam o título Mullik. Mullik significa “senhor”. Assim como o governo inglês dá às pessoas ricas e respeitáveis o título “Lorde”, da mesma forma, os muçulmanos dão o título Mullik às famílias ricas e respeitáveis que têm ligações íntimas com o governo. O título Mullik é encontrado não somente na aristocracia hindu, mas também entre os muçulmanos. Esse título não se restringe a uma família em particular, senão que é dado a diferentes famílias e castas. Os requisitos para recebê-lo são riqueza e respeitabilidade.
Sanātana Gosvāmī e Rūpa Gosvāmī pertenciam ao bharadvāja-gotra, o que indica pertencerem, ou à família, ou à sucessão discipular de Bharadvāja Muni. Como membros do Movimento para a Consciência de Kṛṣṇa, pertencemos à família ou sucessão discipular de Sarasvatī Gosvāmī, de modo que somos conhecidos como Sārasvatas. Portanto, prestam-se reverências ao mestre espiritual como sārasvata-deva, ou seja, um membro da família Sārasvata (namas te sārasvate deve), cuja missão é propagar o culto de Śrī Caitanya Mahāprabhu (gaura-vāṇī-pracāriṇe) e lutar contra os impersonalistas e niilistas (nirviśeṣa-śūnyavādi-pāścātya-deśa-tāriṇe). Esse também foi o dever ocupacional de Sanātana Gosvāmī, Rūpa Gosvāmī e Anupama Gosvāmī.
Pode-se remontar às origens da árvore genealógica de Sanātana Gosvāmī, Rūpa Gosvāmī e Vallabha Gosvāmī no décimo segundo século Śakābda, quando um cavalheiro chamado Sarvajña apareceu numa família de brāhmaṇas muito rica e opulenta na província de Karṇāṭa. Ele teve dois filhos, chamados Aniruddhera Rūpeśvara e Harihara, ambos desprovidos de seus reinos e, portanto, obrigados a residir nas regiões montanhosas. O filho de Rūpeśvara, que se chamava Padmanābha, mudou-se para um local, na Bengala, conhecido como Naihāṭī, às margens do Ganges. Ali, ele teve cinco filhos, dos quais o caçula, Mukunda, teve um filho bem comportado chamado Kumāradeva, que foi o pai de Rūpa, Sanātana e Vallabha. Kumāradeva vivia em Phateyābād, uma área na fronteira com Bāklācandradvīpa, que ficava na Bengala Oriental, atual Bangladesh. A atual vila de Prembagh, que fica perto de Ramshara, no distrito de Jessore, em Bangladesh, é considerada por muitos o local da casa de Kumāradeva. De seus muitos filhos, três adotaram o caminho do vaiṣṇavismo. Mais tarde, Śrī Vallabha e seus irmãos mais velhos, Śrī Rūpa e Sanātana, foram de Candradvīpa à vila, no distrito Maldah, na Bengala, conhecida como Rāmakeli. Foi nessa vila que nasceu Śrīla Jīva Gosvāmī, aceitando Vallabha como seu pai. Como dedicavam-se ao serviço do governo muçulmano, os três irmãos receberam o título Mullik. Ao visitar a vila Rāmakeli, o Senhor Caitanya Mahāprabhu encontrou-Se ali com Vallabha. Mais tarde, Śrī Rūpa Gosvāmī, após encontrar-se com Śrī Caitanya Mahāprabhu, demitiu-se do serviço governamental, e, quando foi para Vṛndāvana ao encontro do Senhor Caitanya, Vallabha o acompanhou. O encontro de Rūpa Gosvāmī e Vallabha com Caitanya Mahāprabhu em Allahabad é descrito na Madhya-līlā, capítulo dezenove.
Na verdade, a afirmação de Sanātana Gosvāmī dá a entender que Śrī Rūpa Gosvāmī e Vallabha foram para Vṛndāvana seguindo instruções de Śrī Caitanya Mahāprabhu. Primeiro, foram para Mathurā, onde encontraram-se com um cavalheiro chamado Subuddhi Rāya, que se mantinha vendendo lenha seca. Ele ficou muito satisfeito ao encontrar Śrī Rūpa Gosvāmī e Anupama, e mostrou-lhes as doze florestas de Vṛndāvana. Assim, eles viveram em Vṛndāvana por um mês e, então, novamente, saíram à procura de Sanātana Gosvāmī. Seguindo o curso do Ganges, chegaram a Allahabad, ou Prayāga-tīrtha, mas, como Sanātana Gosvāmī chegara ali por um caminho diferente, eles não conseguiram encontrá-lo. Todavia, quando Sanātana Gosvāmī chegou a Mathurā, Subuddhi Rāya informou-o da visita de Rūpa Gosvāmī e Anupama. Ao encontrarem-se com Caitanya Mahāprabhu em Benares, Rūpa Gosvāmī e Anupama ouviram-no falar sobre as viagens de Sanātana Gosvāmī, e assim regressaram à Bengala, resolveram seus assuntos com o estado e, por ordem de Śrī Caitanya Mahāprabhu, foram visitar o Senhor em Jagannātha Purī.
No ano de 1436 Śakābda (1514 d.C.), Anupama, o irmão caçula, morreu e voltou ao lar, voltou ao Supremo. Ele foi à morada no céu espiritual onde encontra-Se Śrī Rāmacandra. Em Jagannātha Purī, Śrī Rūpa Gosvāmī informou a Caitanya Mahāprabhu acerca desse incidente. Vallabha era um grande devoto de Śrī Rāmacandra, motivo pelo qual não conseguia considerar seriamente a adoração a Rādhā-Govinda segundo as instruções de Śrī Caitanya Mahāprabhu. De qualquer modo, ele aceitou diretamente Śrī Caitanya Mahāprabhu como uma encarnação da Suprema Personalidade de Deus, Rāmacandra. No Bhakti-ratnākara, há a seguinte afirmação: “Śrī Gaurasundara deu a Vallabha o nome Anupama, mas este vivia absorto em serviço devocional ao Senhor Rāmacandra. Ele não conhecia ninguém além de Śrī Rāmacandra, embora soubesse que Caitanya Gosāñi era o próprio Senhor Rāmacandra.”
No Gaura-gaṇoddeśa-dīpikā (180), descreve-se Śrī Rūpa Gosvāmī como a gopī chamada Śrī Rūpa-mañjarī. No Bhakti-ratnākara, há uma lista dos livros que Śrī Rūpa Gosvāmī compilou. De todos os seus livros, os dezesseis seguintes são muito populares entre os vaiṣṇavas: (1) Haṁsadūta, (2) Uddhava-sandeśa, (3) Kṛṣṇa-janma-tithi-vidhi, (4 e 5) Rādhā-kṛṣṇa-gaṇoddeśa-dīpikā, Bṛhat (maior) e Laghu (menor), (6) Stavamālā, (7) Vidagdha-mādhava, (8) Lalita-mādhava, (9) Dāna-kelikaumudi, (10) Bhakti-rasāmṛta-sindhu (este é o livro mais famoso de Śrī Rūpa Gosvāmī), (11) Ujjvala-nīlamaṇi, (12) Ākhyāta-candrikā, (13) Mathurā-mahimā, (14) Padyāvalī, (15) Nāṭaka-candrikā e (16) Laghu-bhāgavatāmṛta. Śrī Rūpa Gosvāmī rompeu todos os laços familiares, passou à ordem de vida renunciada e dividiu seu dinheiro, dando cinquenta por cento aos brāhmaṇas e vaiṣṇavas, vinte e cinco por cento a seus kuṭumbas (membros familiares) e mantendo vinte e cinco por cento para eventuais emergências pessoais. Ele se encontrou com Haridāsa Ṭhākura em Jagannātha Purī, onde também se encontrou com o Senhor Caitanya e Seus outros associados. Śrī Caitanya Mahāprabhu costumava elogiar os manuscritos de Rūpa Gosvāmī. Śrīla Rūpa Gosvāmī podia compor versos segundo os desejos de Śrī Caitanya Mahāprabhu, sob cuja orientação ele escreveu dois livros, chamados Lalita-mādhava e Vidagdha-mādhava. O Senhor Caitanya desejava que os dois irmãos, Sanātana Gosvāmī e Rūpa Gosvāmī, publicassem muitos livros apoiando a religião vaiṣṇava. Quando Sanātana Gosvāmī encontrou-se com Śrī Caitanya Mahāprabhu, o Senhor aconselhou-o, também, a ir para Vṛndāvana.
O Gaura-gaṇoddeśa-dīpikā (181) descreve que Śrī Sanātana Gosvāmī era outrora conhecido como Rati-mañjarī, ou, às vezes, Lavaṅga-mañjarī. No Bhakti-ratnākara, afirma-se que seu mestre espiritual, Vidyā-vācaspati às vezes permanecia na vila de Rāmakeli com Sanātana Gosvāmī, que estudou com ele toda a literatura védica. Tamanha era a sua devoção ao seu mestre espiritual que não seria possível descrevê-la. Segundo o sistema védico, se alguém vê um muçulmano, deve executar rituais para expiar as consequências do encontro. Sanātana Gosvāmī sempre se associava com reis muçulmanos. Não dando tanta atenção aos preceitos védicos, ele visitava a casa de reis muçulmanos, e assim se considerava convertido em muçulmano. Portanto, era sempre muito humilde e manso. Ao apresentar-se perante o Senhor Caitanya Mahāprabhu, Sanātana Gosvāmī admitiu: “Vivo na companhia de pessoas de classe inferior, em razão do que o meu comportamento é muito abominável.” Na verdade, ele pertencia a uma respeitável família de brāhmaṇas, mas, como considerava seu comportamento abominável, não tentava colocar-se entre os brāhmaṇas, senão que sempre permanecia entre pessoas das castas inferiores. Ele escreveu o Hari-bhakti-vilāsa e Vaiṣṇava-toṣaṇī, que é um comentário sobre o décimo canto do Śrīmad-Bhāgavatam. No ano de 1476 Śakābda (1554 d.C.), ele terminou o comentário Bṛhad-vaiṣṇava-toṣaṇī ao Śrīmad-Bhāgavatam. No ano de 1504 Śakābda (1582 d.C.), Śrīla Jīva Gosvāmī publicou uma versão editada do Bṛhad-vaiṣṇava-toṣaṇī chamada Laghu-toṣaṇī.
Śrī Caitanya Mahāprabhu ensinou Seus princípios através de quatro seguidores principais. Dentre eles, Rāmānanda Rāya é excepcional, pois, através dele, o Senhor ensinou como um devoto pode eliminar totalmente o poder de Cupido. Pelo poder de Cupido, assim que alguém vê uma bela mulher, fica fascinado por sua beleza. Śrī Rāmānanda Rāya venceu o orgulho de Cupido, pois, no Jagannātha-vallabha-nāṭaka, ele foi o diretor de dança pessoal de mocinhas extremamente belas, mas nunca se deixou afetar pela beleza da juventude delas. Śrī Rāmānanda Rāya pessoalmente banhava essas mocinhas, tocava-as e limpava-as com suas próprias mãos, e, ainda assim, mantinha-se calmo e desapaixonado, como um grande devoto deve ser. O Senhor Caitanya Mahāprabhu declarou que isso só era possível para Rāmānanda Rāya. De forma semelhante, Dāmodara Paṇḍita foi notável por sua objetividade como crítico. Ele não poupava nem mesmo Caitanya Mahāprabhu em sua análise crítica. Isso, também, ninguém mais pode imitar. Haridāsa Ṭhākura é excepcional por sua tolerância, porque, muito embora tenha sido surrado com varas em vinte e dois mercados, tolerou tudo. De forma semelhante, Śrī Sanātana Gosvāmī, embora pertencesse a uma família de brāhmaṇas muito respeitável, era excepcional em sua humildade e mansidão.
Na Madhya-līlā, capítulo dezenove, descreve-se a estratégia adotada por Sanātana Gosvāmī para livrar-se do serviço governamental. Ele apresentou ao Nawab, o governador muçulmano, um atestado médico de doença, mas, na verdade, estudava o Śrīmad-Bhāgavatam com alguns brāhmaṇas em sua casa. Ao ficar sabendo disso através de um médico real, o Nawab foi imediatamente visitar Sanātana Gosvāmī para descobrir suas intenções. O Nawab solicitou que Sanātana o acompanhasse numa expedição a Orissa, mas, como Sanātana recusou, o Nawab mandou prenderem-no. Ao deixar o lar, Rūpa Gosvāmī escreveu uma nota para Sanātana Gosvāmī, informando-o de algum dinheiro que ele confiara a um quitandeiro local. Sanātana Gosvāmī aproveitou-se desse dinheiro para subornar o carcereiro e, dessa maneira, fugir da prisão. Partiu, então, para Benares a fim de se encontrar com Caitanya Mahāprabhu, trazendo consigo apenas um servo, cujo nome era Īśāna. No caminho, eles pararam num sarāi, ou hotel, e, quando o hoteleiro descobriu que Īśāna tinha algumas moedas de ouro consigo, planejou matar tanto Sanātana Gosvāmī quanto Īśāna para roubar as moedas. Mais tarde, Sanātana Gosvāmī percebeu que, embora o hoteleiro não os conhecesse, ele estava sendo especialmente atento ao conforto deles. Portanto, ele concluiu que Īśāna trazia secretamente algum dinheiro e que o hoteleiro ficou sabendo disso, motivo pelo qual planejava matá-los. Ao ser interrogado por Sanātana Gosvāmī, Īśāna admitiu que tinha, sim, dinheiro com ele, e imediatamente Sanātana Gosvāmī pegou do dinheiro e deu-o ao hoteleiro, solicitando-lhe que os ajudasse a transpor a floresta. Assim, com a ajuda do hoteleiro, que era também o chefe dos ladrões daquele território, ele cruzou as montanhas de Hazipur, que atualmente são conhecidas como Hazaribags. Encontrou, então, seu cunhado Śrīkānta, que lhe pediu que ficasse com ele. Sanātana Gosvāmī recusou, mas, antes de se despedirem, Śrīkānta deu-lhe um cobertor valioso.
De alguma forma, Sanātana Gosvāmī chegou a Vārāṇasī e encontrou-se com o Senhor Caitanya Mahāprabhu, na casa de Candraśekhara. Por ordem do Senhor, Sanātana Gosvāmī barbeou-se e mudou sua roupa para a de um mendicante, ou bābājī. Vestiu as roupas velhas de Tapana Miśra e tomou prasāda na casa de um brāhmaṇa de Mahārāṣṭra. Então, em colóquios com o Senhor Caitanya Mahāprabhu, o próprio Senhor explicou tudo sobre serviço devocional a Sanātana Gosvāmī. Aconselhou Sanātana Gosvāmī a escrever livros sobre o serviço devocional, incluindo um livro de orientações quanto às atividades vaiṣṇavas, e a escavar os locais perdidos de peregrinação em Vṛndāvana. O Senhor Caitanya Mahāprabhu deu-lhe Suas bênçãos para empreender toda essa tarefa, e também explicou a Sanātana Gosvāmī o significado do verso ātmārāma de sessenta e um pontos de vista diferentes.
Sanātana Gosvāmī foi a Vṛndāvana pela estrada principal, e, chegando em Mathurā, encontrou Subuddhi Rāya. Regressou, então, a Jagannātha Purī através de Jhārikhaṇḍa, a floresta de Madhya Pradesh. Em Jagannātha Purī, decidiu abandonar seu corpo, jogando-se debaixo de uma roda do ratha de Jagannātha, mas Caitanya Mahāprabhu o salvou. Então, Sanātana Gosvāmī encontrou Haridāsa Ṭhākura, de quem ficou sabendo do desaparecimento de Anupama. Mais tarde, Sanātana Gosvāmī descreveu as glórias de Haridāsa Ṭhākura. Sanātana observou a etiqueta do templo de Jagannātha ao ir pela praia visitar o Senhor Caitanya, embora estivesse extremamente quente devido ao sol. Ele pediu a Jagadānanda Paṇḍita que lhe desse permissão para voltar a Vṛndāvana. O Senhor Caitanya Mahāprabhu elogiou o caráter de Sanātana Gosvāmī, e abraçou Sanātana, aceitando seu corpo como espiritual. Śrī Caitanya Mahāprabhu mandou Sanātana Gosvāmī viver em Jagannātha Purī por um ano. Ao regressar a Vṛndāvana após muitos anos, ele se reencontrou com Rūpa Gosvāmī, e ambos os irmãos permaneceram em Vṛndāvana para cumprir as ordens de Śrī Caitanya Mahāprabhu.
O local onde Śrī Rūpa Gosvāmī e Sanātana Gosvāmī viviam anteriormente tornou-se agora um lugar de peregrinação. Geralmente, é conhecido como Gupta Vṛndāvana, ou a Vṛndāvana escondida, e fica a cerca de dez quilômetros ao sul do English Bazaar. Ali, os seguintes locais ainda são visitados: (1) o templo da Deidade de Śrī Madana-mohana, (2) a árvore de Keli-kadamba, debaixo da qual Śrī Caitanya Mahāprabhu encontrava-Se com Sanātana Gosvāmī à noite e (3) Rūpasāgara, uma lagoa escavada por Śrī Rūpa Gosvāmī. Estabeleceu-se uma sociedade chamada Rāmakeli-saṁskāra-samiti, em 1924, para reparar o templo e renovar a lagoa.