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VERSO 37

kālā-kṛṣṇadāsa baḍa vaiṣṇava-pradhāna
nityānanda-candra vinu nahi jāne āna

kālā-kṛṣṇadāsa — chamado Kālā Kṛṣṇadāsa; baḍa — grande; vaiṣṇava-pradhānavaiṣṇava de primeira classe; nityānanda-candra — o Senhor Nityānanda; vinu — exceto; nāhi jāne — ele não sabia; āna — de nada mais.

O vigésimo segundo devoto do Senhor Nityānanda Prabhu foi Kālā Kṛṣṇadāsa, que era o nono vaqueirinho. Ele era um vaiṣṇava de primeira classe e não conhecia nada além de Nityānanda Prabhu.

SIGNIFICADO—No Gaura-gaṇoddeśa-dīpikā (132), é dito que Kālā Kṛṣṇadāsa, que era conhecido como Kāliyā Kṛṣṇadāsa, foi, outrora, um gopa (vaqueirinho) chamado Lavaṅga. Ele era um dos doze vaqueirinhos.

Śrīla Bhaktisiddhānta Sarasvatī Ṭhākura descreve em seu Anubhāṣya: “Kāliyā Kṛṣṇadāsa tinha sua sede numa vila chamada Ākāihāṭa, que se encontra no distrito de Burdwan, dentro da jurisdição do correio e da estação policial de Katwa. Essa vila fica na estrada para Navadvīpa. Para chegar em Ākāihāṭa, tem-se que ir da estação de entroncamento de Bandel para a estação férrea de Katwa e, então, seguir por cerca de mais quatro quilômetros, ou tem-se que saltar na estação de Dāṅihāṭa e, de lá, andar dois quilômetros. A vila de Ākāihāṭa é muita pequena. No mês de caitra, no dia de Vāruṇī, há um festival comemorando o dia do desaparecimento de Kālā Kṛṣṇadāsa.”

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