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VERSOS 100-101

ananta-śayyāte tāṅhā karila śayana
sahasra mastaka tāṅra sahasra vadana

sahasra-caraṇa-hasta, sahasra-nayana
sarva-avatāra-bīja, jagat-kāraṇa

ananta-śayyāte — sobre o Senhor Ananta como se fosse uma cama; tāṅhā — ali; karila śayana — deitou-Se; sahasra — milhares; mastaka — cabeças; tāṅra — dEle; sahasra vadana — milhares de rostos; sahasra—milhares; caraṇa — pernas; hasta — mãos; sahasra-nayana — milhares de olhos; sarva-avatāra-bīja — a semente de todas as encarnações; jagat-kāraṇa — a causa do mundo material.

Ele deitou-Se ali, tendo Ananta como Sua cama. O Senhor Ananta – uma serpente divina com milhares de cabeças, milhares de rostos, milhares de olhos e milhares de mãos e pés – é a semente de todas as encarnações e é a causa do mundo material.

SIGNIFICADO—No reservatório de água criado, a princípio, pela transpiração de Garbhodakaśāyī Viṣṇu, o Senhor deita-Se sobre a expansão plenária Śeṣa de Viṣṇu, que é descrita no Śrīmad-Bhāgavatam e nos quatros Vedas da seguinte maneira:

sahasra-śīrṣā puruṣaḥsahasrākṣaḥ sahasra-pāt
sa bhūmiṁ viśvato vṛtvā-
tyatiṣṭhad daśāṅgulam

“A forma de Viṣṇu chamada Ananta-śayana tem milhares de mãos e pernas e milhares de olhos, e é o gerador ativo de todas as encarnações dentro do mundo material.”

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