VERSO 34
sūrya-maṇḍala yena bāhire nirviśeṣa
bhitare sūryera ratha-ādi saviśeṣa
sūrya-maṇḍala — o globo solar; yena — como; bāhire — externamente; nirviśeṣa — sem variedades; bhitare — dentro; sūryera — do deus do Sol; ratha-ādi — opulências como quadrigas e outras coisas; sa-viśeṣa — plena de variedades.
É como a refulgência homogênea em volta do Sol. Porém, dentro do Sol, há as quadrigas, cavalos e outras opulências do deus do Sol.
SIGNIFICADO—Fora de Vaikuṇṭha, a morada de Kṛṣṇa, que se chama paravyoma, está a refulgência ofuscante dos raios do corpo de Kṛṣṇa. Isso se chama o brahmajyoti. A região transcendental dessa refulgência chama-se Siddhaloka, ou Brahmaloka. Ao alcançarem a liberação, os impersonalistas fundem-se nessa refulgência Brahmaloka. Essa região transcendental é indubitavelmente espiritual, mas não contém manifestações de atividades ou variedades espirituais. É comparada ao fulgor do Sol. Dentro do fulgor do Sol está a esfera do Sol, onde se pode experimentar toda espécie de variedades.