VERSO 55
tāhāṅ haite ghare āsi’, māṭīra upare vasi’,
nakhe kare pṛthivī likhana
hā-hā kāhāṅ vṛndāvana, kāhāṅ gopendra-nandana,
kāhāṅ sei vaṁśī-vadana
tāhāṅ haite — dali; ghare āsi’ — vindo de volta à casa; māṭīra — o chão; upare — sobre; vasi’ — Se sentando; nakhe — com as unhas; kare — faz; pṛthivī — na superfície da terra; likhana — marcando; hā-hā — ai de Mim; kāhāṅ — onde está; vṛndāvana — Vṛndāvana; kāhāṅ — onde; gopa-indra-nandana — o filho do rei dos vaqueiros; kāhāṅ — onde; sei — aquela; vaṁśī-vadana — pessoa com a flauta.
Deixando o templo de Jagannātha para retornar à Sua casa, Śrī Caitanya Mahāprabhu costumava Se sentar no chão e marcá-lo com Suas unhas. Em tais momentos, ficava imensamente triste e chorava: “Ai de Mim! Onde está Vṛndāvana? Onde está Kṛṣṇa, o filho do rei dos vaqueiros? Onde está aquele flautista?”