VERSO 142
akhila-rasāmṛta-mūrtiḥ prasṛmara-ruci-ruddha-tārakā-pāliḥ
kalita-śyāmā-lalito rādhā-preyān vidhur jayati
akhila-rasa-amṛta-mūrtiḥ — o reservatório de todo o prazer, no qual existem as doçuras, a saber, śānta, dāsya, sakhya, vātsalya e mādhurya; prasṛmara — expandindo-se; ruci — pelo brilho de Seu corpo; ruddha — que subjugou; tārakā — a gopī chamada Tārakā; pāliḥ — a gopī chamada Pāli; kalita — que absorveu; śyāmā — a gopī chamada Śyāmā; lalitaḥ — e a gopī chamada Lalitā; rādhā-preyān — queridíssimo de Śrīmatī Rādhārāṇī; vidhuḥ — Kṛṣṇa, a Suprema Personalidade de Deus; jayati — todas as glórias a.
“‘Que Kṛṣṇa, a Suprema Personalidade de Deus, seja glorificado! Em virtude de Seus crescentes aspectos atrativos, Ele subjugou as gopīs chamadas Tārakā e Pali e absorveu as mentes de Śyāmā e Lalitā. Ele é o atraentíssimo amante de Śrīmatī Rādhārāṇī e é o reservatório de prazer para todas as doçuras devocionais.’”
SIGNIFICADO—Todos têm uma doçura transcendental em particular, pela qual amam e servem a Kṛṣṇa. Kṛṣṇa é o aspecto mais atrativo para toda espécie de devotos. Portanto, Ele é chamado akhila-rasāmṛta-mūrti, a forma transcendental de atração para toda classe de devotos, quer o devoto esteja em śānta-rasa, dāsya-rasa, sakhya-rasa, vātsalya-rasa ou mādhurya-rasa.
Este é o verso de abertura do Bhakti-rasāmṛta-sindhu, de Śrīla Rūpa Gosvāmī.