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VERSOS 183-184

yāṅra saubhāgya-guṇa vāñche satyabhāmā
yāṅra ṭhāñi kalā-vilāsa śikhe vraja-rāmā

yāṅra saundaryādi-guṇa vāñche lakṣmī-pārvatī
yāṅra pativratā-dharma vāñche arundhatī

yāṅra — cuja; saubhāgya — da fortuna; guṇa — qualidade; vāñche — deseja; satyabhāmā — Satyabhāmā, uma das rainhas de Kṛṣṇa; yāṅra ṭhāñi — de quem; kalā-vilāsa — as sessenta e quatro artes; śikhe — aprendem; vraja-rāmā — todas as gopīs em Vṛndāvana; yāṅra — cujas; saundarya-ādi — tais como beleza; guṇa — qualidades; vāñche — deseja; lakṣmī — a deusa da fortuna; pārvatī — a esposa do senhor Śiva; yāṅra — cuja; pati-vratā — da castidade; dharma — princípio; vāñche — deseja; arundhatī — a esposa de Vasiṣṭha Muni.

“Mesmo Satyabhāmā, uma das rainhas de Śrī Kṛṣṇa, deseja a posição afortunada e as excelentes qualidades de Śrīmatī Rādhārāṇī. E é com Śrīmatī Rādhārāṇī que todas as gopīs aprendem a arte de vestir-se; e mesmo a deusa da fortuna, Lakṣmī, e a esposa do senhor Śiva, Pārvatī, desejam Sua beleza e Suas qualidades. Na verdade, Arundhatī, a célebre e casta esposa de Vasiṣṭha, também deseja imitar a castidade e os princípios religiosos de Śrīmatī Rādhārāṇī.”

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