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VERSO 258

arasa-jña kāka cūṣe jñāna-nimba-phale
rasa-jña kokila khāya premāmra-mukule

arasa-jña — sem doçuras; kāka — os corvos; cūṣe — sugam; jñāna — de conhecimento; nimba-phale — da amarga fruta nimba; rasa-jña — que são bem-humorados; kokila — os cucos; khāya — comem; prema-āmra-mukule — os brotos da manga do amor a Deus.

Rāmānanda Rāya prosseguiu: “Aqueles que estão destituídos de todas as doçuras são como os corvos que sugam o suco das frutas amargas da árvore nimba do conhecimento, ao passo que os que desfrutam de doçuras são como os cucos que comem os brotos da mangueira do amor a Deus.”

SIGNIFICADO—O processo especulativo da filosofia empírica é tão amargo quanto o fruto da árvore nimba. Os corvos se interessam pelo gosto dessa fruta. Em outras palavras, o processo filosófico de compreensão da Verdade Absoluta é um processo adotado por homens que são como corvos. Os cucos têm vozes muito melodiosas, com as quais cantam o santo nome do Senhor e saboreiam o doce fruto da mangueira. Tais devotos saboreiam doces relações com o Senhor.

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