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VERSO 121

nāyaṁ śriyo ’ṅga u nitānta-rateḥ prasādaḥ
svar-yoṣitāṁ nalina-gandha-rucāṁ kuto ’nyāḥ
rāsotsave ’sya bhuja-daṇḍa-gṛhīta-kaṇṭha-
labdhāśiṣāṁ ya udagād vraja-sundarīṇām

na — não; ayam — isto; śrīyaḥ — da deusa da fortuna; aṅge — no peito; u — oh!; nitānta-rateḥ — aquela cuja relação é muita íntima; prasādaḥ — o favor; svaḥ — dos planetas celestiais; yoṣitām — de mulheres; nalina — da flor de lótus; gandha — tendo o aroma; rucām — e brilho corpóreo; kutaḥ — muito menos; anyāḥ — outras; rāsa-utsave — no festival da dança da rāsa; asya — do Senhor Śrī Kṛṣṇa; bhuja-daṇḍa — com os braços; gṛhīta — abraçou; kaṇṭha — o pescoço delas; labdha-āśiṣām — que obtiveram tal bênção; yaḥ — que; udagāt — manifestou-se; vraja-sundarīṇām — das belas gopīs, as mocinhas transcendentais.

“‘Ao dançar com as gopīs na rāsa-līlā, o Senhor Śrī Kṛṣṇa abraçou-as mantendo Seus braços em volta de seus pescoços. Este favor transcendental não foi jamais concedido à deusa da fortuna nem a outras consortes no mundo espiritual. Tampouco as belíssimas moças dos planetas celestiais, com seus corpos brilhantes e aromáticos como se fossem flores de lótus, jamais sequer imaginaram tal coisa. E o que dizer, então, de mulheres mundanas que talvez sejam muito bonitas segundo o consenso material?’”

SIGNIFICADO—Este verso é do Śrīmad-Bhāgavatam (10.47.60).

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