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VERSO 150

gopīnāṁ paśupendra-nandana-juṣo bhāvasya kas tāṁ kṛtī
vijñātuṁ kṣamate durūha-padavī-sañcāriṇaḥ prakriyām
āviṣkurvati vaiṣṇavīm api tanuṁ tasmin bhujair jiṣṇubhir
yāsāṁ hanta caturbhir adbhuta-ruciṁ rāgodayaḥ kuñcati

gopīnām — das gopīs; paśupa-indra-nandana-juṣaḥ — do serviço ao filho do rei de Vraja, Mahārāja Nanda; bhāvasya — extático; kaḥ — que; tām — isto; kṛtī — homem erudito; vijñātum — de compreender; kṣamate — é capaz; durūha — muito difícil de compreender; padavī — a posição; sañcāriṇaḥ — que provoca; prakriyām — atividade; āviṣkurvati — Ele manifesta; vaiṣṇavīm — de Viṣṇu; api — decerto; tanum — o corpo; tasmin — neste; bhujaiḥ — com braços; jiṣṇubhiḥ — belíssimo; yāsām — de quem (das gopīs); hanta — oh!; caturbhiḥ — quatro; adbhuta — maravilhosamente; rucim — belo; rāga-udayaḥ — a evocação de sentimentos extáticos; kuñcati — se frustra.

“‘Certa vez, o Senhor Śrī Kṛṣṇa, de brincadeira, manifestou-Se como Nārāyaṇa, com quatro braços vitoriosos e uma forma belíssima. Contudo, quando as gopīs viram esta forma sublime, seus sentimentos extáticos reduziram-se. Portanto, um estudioso erudito não pode compreender os sentimentos extáticos das gopīs, os quais se centralizam firmemente na forma original do Senhor Kṛṣṇa como o filho de Nanda Mahārāja. Os maravilhosos sentimentos das gopīs em parama-rasa extático com Kṛṣṇa constituem o maior mistério da vida espiritual.’”

SIGNIFICADO—Este verso é falado por Nārada Muni no Lalita-mādhava-nāṭaka (6.14).

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