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VERSO 158

agādha īśvara-līlā kichui nā jāni
tumi yei kaha, sei satya kari’ māni

agādha — insondáveis; īśvara-līlā — passatempos do Senhor; kichui — nada; jāni — não sei; tumi — Tu; yei — tudo o que; kaha — dizes; sei satya — isto é correto; kari’ māni — eu aceito.

“Os passatempos transcendentais do Senhor são insondáveis, e eu nada sei sobre eles. Tudo o que disseste aceito como verdade.”

SIGNIFICADO—É assim que se compreende a verdade sobre a Suprema Personalidade de Deus. Após ouvir a Bhagavad-gītā, Arjuna disse basicamente o mesmo:

sarvam etad ṛtaṁ manye
yan māṁ vadasi keśava
na hi te bhagavan vyaktiṁ

vidur devā na dānavāḥ

“Ó Kṛṣṇa, aceito totalmente como verdade tudo o que me disseste. Nem os deuses nem os demônios, ó Senhor, conhecem Tua personalidade.” (Bhagavad-gītā 10.14)

Veṅkaṭa Bhaṭṭa diz a mesmíssima coisa a Śrī Caitanya Mahāprabhu. Não é possível compreender a verdade sobre os passatempos do Senhor pelo mero uso de nossa própria lógica, argumentos e formação acadêmica. Devemos receber a informação fidedigna da Suprema Personalidade de Deus, assim como Arjuna recebeu informações ouvindo Kṛṣṇa falar a Bhagavad-gītā. Temos que aceitar a Bhagavad-gītā ou qualquer outra literatura védica de boa fé. Esses textos védicos são a única fonte de conhecimento. Devemos entender que não podemos depreender a Verdade Absoluta valendo-nos do processo especulativo.

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