VERSO 33
yeṣāṁ saṁsmaraṇāt puṁsāṁ
sadyaḥ śuddhyanti vai gṛhāḥ
kiṁ punar darśana-sparśa-
pāda-śaucāsanādibhiḥ
yeṣām — de quem; saṁsmaraṇāt — pela lembrança; puṁsām — de uma pessoa; sadyaḥ — instantaneamente; śuddhyanti — limpa; vai — certamente; gṛhāḥ — todas as casas; kim — que; punaḥ — então; darśana — encontrar; sparśa — tocar; pāda — os pés; śauca — lavar; āsana-ādibhiḥ — oferecendo um assento etc.
Simplesmente por nos lembrarmos de ti, nossos lares tornam-se santificados de imediato. E o que dizer de ver-te, tocar-te, lavar teus santos pés e oferecer-te um assento em nosso lar?
SIGNIFICADO—A importância dos lugares sagrados de peregrinação deve-se à presença de grandes sábios e santos. Declara-se que as pessoas pecaminosas vão aos lugares sagrados e deixam seus pecados acumulados ali. Mas a presença dos grandes santos desinfeta os pecados acumulados, e, assim, os lugares sagrados continuam a permanecer santificados pela graça dos devotos e santos ali presentes. Se esses santos aparecem nos lares de pessoas mundanas, certamente os pecados acumulados desses desfrutadores mundanos tornam-se neutralizados. Portanto, os santos sagrados realmente não têm interesse próprio junto aos chefes de família. O único objetivo desses santos é santificar os lares dos chefes de família, e, em razão disso, os chefes de família sentem-se agradecidos quando tais santos e sábios aparecem a suas portas. Um chefe de família que desonra essas ordens santas é um grande ofensor. Prescreve-se, portanto, que o chefe de família que não se prostrar diante de um santo imediatamente deve submeter-se a jejum naquele dia, para neutralizar a grande ofensa.