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VERSO 55

śrī-śuka uvāca
svasur vadhān nivavṛte
kaṁsas tad-vākya-sāra-vit
vasudevo ’pi taṁ prītaḥ
praśasya prāviśad gṛham

śrī-śukaḥ uvāca — Śrī Śukadeva Gosvāmī disse; svasuḥ — de sua irmã (Devakī); vadhāt — do ato de matar; nivavṛte — impedido por enquanto; kaṁsaḥ — Kaṁsa; tat-vākya — as palavras de Vasudeva; sāra-vit — sabendo que eram perfeitamente corretas; vasudevaḥ — Vasudeva; api — também; tam — a ele (Kaṁsa); prītaḥ — estando satisfeito; praśasya — continuando a apaziguar; prāviśat gṛham — entrou em sua própria casa.

Śrīla Śukadeva Gosvāmī prosseguiu: Kaṁsa concordou com os argumentos lógicos de Vasudeva e, tendo plena fé nas palavras de Vasudeva, desistiu de matar sua irmã. Vasudeva, estando satisfeito com Kaṁsa, continuou apaziguando-o e entrou em sua própria casa.

SIGNIFICADO—Embora fosse um demônio pecaminoso, Kaṁsa acreditava que Vasudeva jamais faltaria com sua palavra. O caráter de um devoto puro como Vasudeva é tal que até mesmo um demônio do porte de Kaṁsa acreditou firmemente em suas palavras e ficou satisfeito. Yasyāsti bhaktir bhagavaty akiñcanā sarvair guṇais tatra samāsate surāḥ. (Śrīmad-Bhāgavatam 5.18.12) Todos os bons atributos estão presentes no devoto, tanto que até mesmo Kaṁsa acreditou piamente nas palavras de Vasudeva.

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