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VERSO 27

tvām ātmānaṁ paraṁ matvā
param ātmānam eva ca
ātmā punar bahir mṛgya
aho ’jña-janatājñatā

tvām — Vós; ātmānam — o verdadeiro eu; param — algo mais; ma­tvā — pensando; param — alguma outra coisa; ātmānam — Vós mesmo; eva — de fato; ca — também; ātmā — o Eu Supremo; punaḥ — de novo; bahiḥ — fora; mṛgyaḥ — deve ser buscado; aho — oh!; ajña — ignoran­tes; janatā — de pessoas; ajñatā — a ignorância.

Vede só a tolice desses ignorantes que Vos consideram uma manifestação separada de ilusão e que consideram o eu, o qual na verdade sois Vós, como alguma outra coisa, ou seja, o corpo material. Semelhantes tolos concluem que a alma suprema deve ser procurada em algum lugar à parte de Vossa personalidade suprema.

SIGNIFICADO—O senhor Brahmā está assombrado com a ignorância crassa das almas condicionadas que julgam ser material o corpo espi­ritual e supremo do Senhor Kṛṣṇa. Ignorantes da forma espiritual do Senhor, tais pessoas também consideram que seus próprios corpos materiais são o eu, e assim concluem que a realidade espiritual deve ser encontrada em algum lugar à parte da suprema personalidade do Senhor Kṛṣṇa. Às vezes, esses tolos julgam que o Senhor Kṛṣṇa é uma das muitas almas individuais que, juntas, constituem uma única entidade espi­ritual impessoal. Desafortunadamente, tais especuladores não têm inclinação a ouvir as instruções do próprio Senhor ou dos repre­sentantes autorizados do Senhor, tais como o senhor Brahmā. Em decorrência de suas caprichosas especulações sobre a natureza do Supremo, seu resultado último é confusão e ignorância, o qual eles descrevem eufemisticamente como “o mistério da vida”.

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