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VERSO 16

tāṁs tathā kātarān vīkṣya
bhagavān mādhavo balaḥ
prahasya kiñcin novāca
prabhāva-jño ’nujasya saḥ

tān — a eles; tathā — em tal condição; kātarān — aflitos; vīkṣya — vendo; bhagavān — a Suprema Personalidade de Deus; mādhavaḥ — o mestre de todo o conhecimento místico; balaḥ — o Senhor Balarāma; prahasya — sorrindo gentilmente; kiñcit — absolutamente nada; na — não; uvāca — disse; prabhāva-jñaḥ — conhecendo o poder; anu­jasya — de Seu irmão mais novo; saḥ — Ele.

O Supremo Senhor Balarāma, o mestre de todo o conheci­mento transcendental, ao ver os residentes de Vṛndāvana em tal aflição, sorriu, mas não disse nada, pois compreendia o poder ex­traordinário de Seu irmão mais novo.

SIGNIFICADOŚrī Balarāma é a expansão plenária do Senhor Kṛṣṇa e, portanto, não é diferente dEle. Eles são, de fato, a mesma Verdade Absoluta manifesta em formas separadas. Segundo Śrīla Viśvanātha Cakravartī Ṭhākura, o Senhor Balarāma ria porque estava pensando: “Kṛṣṇa nunca Se interessa em brincar coMigo em Minha forma de Śeṣa Nāga, mas agora está brincando com essa serpente comum e munda­na chamada Kāliya.”

Talvez alguém levante a questão: Por que Kṛṣṇa e Balarāma permi­tiram que Seus amorosos devotos sofressem tamanha angústia duran­te o aprisionamento temporário de Kṛṣṇa dentro dos anéis de Kāliya? Devemos lembrar que os habitantes de Vṛndāvana, por serem almas completamente liberadas, não experimentavam emoções materiais. Quando viram seu amado Kṛṣṇa em aparente perigo, seu amor por Ele se intensificou ao mais alto grau, e assim eles mergulharam por completo em um êxtase de amor por Ele. Toda a situação deve ser vista de um ponto de vista espiritual, ou, em verdade, não se verá nada.

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