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VERSO 25

taṁ jihvayā dvi-śikhayā parilelihānaṁ
dve sṛkvaṇī hy ati-karāla-viṣāgni-dṛṣṭim
krīḍann amuṁ parisasāra yathā khagendro
babhrāma so ’py avasaraṁ prasamīkṣamāṇaḥ

tam — ele, Kāliya; jihvayā — com a língua; dvi-śikhayā — de duas pontas; parilelihānam — lambendo repetidas vezes; dve — seus dois; sṛkvaṇī — lábios; hi — de fato; ati-karāla — terribilíssimo; viṣa-agni — cheio de fogo venenoso; dṛṣṭim — cujo olhar; krīḍan — brincando; amum — dele; parisasāra — movia-se ao redor; yathā — assim como; khaga-indraḥ — o rei das aves, Garuḍa; babhrāma — girava ao redor; saḥ — Kāliya; api — também; avasaram — a oportunidade (para atacar); prasamīkṣamāṇaḥ — procurando com cuidado.

Repetidas vezes, Kāliya lambia os lábios com suas línguas bi­furcadas enquanto fitava Kṛṣṇa com um olhar cheio de um fogo terrível e venenoso. Mas Kṛṣṇa travessamente o rodeava, assim como Garuḍa brinca com uma serpente. Em resposta, Kāliya também se movia ao redor, à procura de uma oportunidade para morder o Senhor.

SIGNIFICADOO Senhor Kṛṣṇa movia-Se ao redor da serpente com tanta destreza que Kāliya não conseguia encontrar uma oportunidade para abocanhá-lO. Assim, com Sua agilidade transcendental, Śrī Kṛṣṇa derrotou a serpente.

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