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VERSO 29

tasyākṣibhir garalam udvamataḥ śiraḥsu
yad yat samunnamati niḥśvasato ruṣoccaiḥ
nṛtyan padānunamayan damayāṁ babhūva
puṣpaiḥ prapūjita iveha pumān purāṇaḥ

tasya — dele; akṣibhiḥ — dos olhos; garalam — rejeito venenoso; udvamataḥ — que estava vomitando; śiraḥsu — entre as cabeças; yat yat — qualquer uma; samunnamati — que se erguia; niḥśvasataḥ — que estava respirando; ruṣā — por causa da ira; uccaiḥ — pesadamente; nṛtyan — enquanto dançava; padā — com Seu pé; anunamayan — fa­zendo curvar; damayām babhūva — Ele subjugava; puṣpaiḥ — com flores; prapūjitaḥ — sendo adorado; iva — de fato; iha — nesta ocasião; pumān — a Personalidade de Deus; purāṇaḥ — original.

Deixando escorrer um refugo venenoso de seus olhos, Kāliya ocasionalmente ousava erguer uma de suas cabeças, que respira­va com muita dificuldade devido à ira. Então, o Senhor dançava sobre ela e a subjugava, forçando-a com Seu pé a curvar-se. Os semideuses aproveitavam cada uma destas exibições como uma oportunidade de adorar Kṛṣṇa, a original Personalidade de Deus, com chuvas de flores.

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