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VERSO 11

atra praviśya garuḍo
yadi matsyān sa khādati
sadyaḥ prāṇair viyujyeta
satyam etad bravīmy aham

atra — neste lago; praviśya — entrando; garuḍaḥ — Garuḍa; yadi — se; matsyān — os peixes; saḥ — ele; khādati — comer; sadyaḥ — imediatamente; prāṇaiḥ — de sua força vital; viyujyeta — será privado; satyam — verdadeiramente; etat — isto; bravīmi — estou falando; aham — eu.

Se alguma vez Garuḍa entrar novamente neste lago e comer os peixes daqui, ele perderá a vida de imediato. O que estou dizendo é a verdade.

SIGNIFICADOOs ācāryas explicam sobre este ponto que, devido ao apego e afei­ção material de Saubhari Muni por um peixe, ele não foi capaz de ver a situação de um ponto de vista espiritual. O nono canto do Śrīmad-Bhāgavatam descreve sua queda decorrente dessa ofensa. Por causa do orgulho falso, Saubhari Muni perdeu seu poder de austeri­dade e, com ele, perdeu sua beleza e felicidade espirituais. Quando Garuḍa foi ao Yamunā, Saubhari Muni pensou: “Ainda que ele seja um companheiro pessoal do Senhor Supremo, vou amaldiçoá-lo e até matá-lo caso ele desobedeça à minha ordem.” Uma atitude ofensiva dessa natureza contra um vaiṣṇava elevado com certeza destruirá a posição auspiciosa de qualquer um.

Como se descreve no nono canto, Saubhari Muni casou-se com muitas lindas mulheres e sofreu muito na companhia delas. Porém, porque uma vez se tornara glorioso em virtude de ter-se refugiado no rio Yamunā em Śrī Vṛndāvana, ele acabou sendo salvo.

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