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VERSO 26

tam udvahan dharaṇi-dharendra-gauravaṁ
mahāsuro vigata-rayo nijaṁ vapuḥ
sa āsthitaḥ puraṭa-paricchado babhau
taḍid-dyumān uḍupati-vāḍ ivāmbudaḥ

tam — a Ele, o Senhor Baladeva; udvahan — levando alto; dharaṇi­-dhara-indra — como o rei das montanhas, Sumeru; gauravam — cujo peso; mahā-asuraḥ — o grande demônio; vigata-rayaḥ — perdendo o impulso; nijam — seu original; vapuḥ — corpo; saḥ — ele; āsthitaḥ — ficando situado em; puraṭa — dourados; paricchadaḥ — tendo ornamentos; babhau — brilhava; taḍit — como relâmpagos; dyu-mān — cin­tilando; uḍu-pati — a Lua; vāṭ — carregando; iva — assim como; ambu­-daḥ — uma nuvem.

Enquanto o grande demônio carregava Balarāma, o Senhor ficou tão pesado quanto o maciço monte Sumeru, e Pralamba teve de diminuir sua velocidade. Então, ele retomou sua verdadeira forma – um corpo refulgente coberto de ornamentos de ouro e semelhante a uma nuvem que cintilava com relâmpagos e carre­gava a Lua.

SIGNIFICADONesta passagem, compara-se o demônio Pralamba a uma nuvem, seus ornamentos de ouro são comparados ao relâmpago dentro daquela nuvem, e o Senhor Balarāma é comparado à Lua que brilha através dela. Grandes demônios podem assumir várias formas mediante o emprego de seus poderes místicos, mas, quando a potência espiritual do Senhor detém seu poder, eles não conseguem manter mais uma forma artificial e são forçados a manifestar seu verdadeiro corpo demoníaco. De repente, o Senhor Balarāma ficou tão pesado quanto uma imensa montanha, e, embora o demônio tentasse fazê-lo, não foi capaz de carregá-lO em seus ombros.

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