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VERSO 2

tadoḍurājaḥ kakubhaḥ karair mukhaṁ
prācyā vilimpann aruṇena śantamaiḥ
sa carṣaṇīnām udagāc chuco mṛjan
priyaḥ priyāyā iva dīrgha-darśanaḥ

tadā — naquela ocasião; uḍu-rājaḥ — a Lua, a rainha das estrelas; kakubhaḥ — do horizonte; karaiḥ — com suas “mãos” (raios); mukham — o rosto; prācyāḥ — ocidental; vilimpan — tingindo; aruṇena — com cor avermelhada; śam-tamaiḥ — (seus raios) que dão grande conforto; saḥ — ela; carṣaṇīnām — de todos os que assistiam; udagāt — subiu; śucaḥ — a infelicidade; mṛjan — tirando; priyaḥ — um esposo amado; priyāyāḥ — de sua amada esposa; iva — como; dīrgha — depois de muito tempo; darśanaḥ — ao ser visto de novo.

Então, a Lua surgiu, tingindo a face do horizonte ocidental com o matiz avermelhado de seus raios confortantes e, assim, dissipou a dor de todos os que a viam nascer. A Lua era como um esposo amado que regressa após uma longa ausência e adorna o rosto de sua amada esposa com kuṅkuma vermelho.

SIGNIFICADO—O jovem Kṛṣṇa empregou Sua potência interna, e esta logo criou uma atmosfera excitante para o amor conjugal.

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