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VERSOS 11-12

tāḥ samādāya kālindyā
nirviśya pulinaṁ vibhuḥ
vikasat-kunda-mandāra
surabhy-anila-ṣaṭpadam

śarac-candrāṁśu-sandoha-
dhvasta-doṣā-tamaḥ śivam
kṛṣṇāyā hasta-taralā
cita-komala-vālukam

tāḥ — aquelas gopīs; samādāya — levando; kālindyāḥ — do Yamunā; nirviśya — entrando; pulinam — na orla; vibhuḥ — o onipotente Senhor Supremo; vikasat — desabrochadas; kunda-mandāra — de flores kunda e mandāra; surabhi — fragrante; anila — com a brisa; sat-padam — com abelhas; śarat — de outono; candra — da lua; aṁśu — dos raios; sandoha — pela abundância; dhvasta — dissipada; doṣā — da noite; ta­maḥ — a escuridão; śivam — auspicioso; kṛṣṇāyāḥ — do rio Yamunā; hasta — como mãos; tarala — por suas ondas; ācita — reunida; koma­la — macia; vālukam — areia.

Então, o Senhor onipotente levou as gopīs conSigo à orla do Kālindī, que, com as mãos de suas ondas, espalhara montes de areia macia sobre a margem. Naquele lugar auspicioso, a brisa, que carregava a fragrância das flores kunda e mandāra desabrochadas, atraía muitas abelhas, e os profusos raios da lua de ou­tono dissipavam a escuridão da noite.

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