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VERSO 6

dantā nipetur bhagavad-bhuja-spṛśas
te keśinas tapta-maya-spṛśo yathā
bāhuś ca tad-deha-gato mahātmano
yathāmayaḥ saṁvavṛdhe upekṣitaḥ

dantāḥ — os dentes; nipetuḥ — caíram; bhagavat — do Senhor Supremo; bhuja — o braço; spṛśaḥ — tocando; te — eles; keśinaḥ — de Keśī; tapta-maya — (ferro) em brasa; spṛśaḥ — tocando; yathā — como; bā­huḥ — o braço; ca — e; tat — dele, Keśī; deha — no corpo; gataḥ — tendo entrado; mahā-ātmanaḥ — da Alma Suprema; yathā — como; āmayaḥ — um estado doentio (em particular, dilatação estomacal); saṁvavṛdhe — aumentou muito em tamanho; upekṣitaḥ — descuidado.

Os dentes de Keśī caíram assim que tocaram o braço do Senhor Supremo, o qual, para o demônio, parecia tão quente quanto ferro fundido. Dentro do corpo de Keśī, o braço da Suprema Personalidade de Deus, então, expandiu-se enormemente, tal qual um es­tômago doente que incha devido à negligência.

SIGNIFICADO—Śrīla Viśvanātha Cakravartī ressalta que, embora o braço do Senhor Kṛṣṇa seja mais suave e refrescante do que um lótus azul, ele parecia extremamente quente para Keśī, como se fosse feito de relâmpagos.

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