VERSOS 17-18
kṛṣṇa-saṅkarṣaṇa-bhujair
guptā labdha-manorathāḥ
gṛheṣu remire siddhāḥ
kṛṣṇa-rāma-gata-jvarāḥ
vīkṣanto ’har ahaḥ prītā
mukunda-vadanāmbujam
nityaṁ pramuditaṁ śrīmat
sa-daya-smita-vīkṣaṇam
kṛṣṇa-saṅkarṣaṇa — de Kṛṣṇa e Balarāma; bhujaiḥ — pelos braços; guptāḥ — protegidos; labdha — obtendo; manaḥ-rathāḥ — seus desejos; gṛheṣu — em seus lares; remire — desfrutavam; siddhāḥ — perfeitamente satisfeitos; kṛṣṇa-rāma — por causa de Kṛṣṇa e Balarāma; gata — cessada; jvarāḥ — a febre (da vida material); vīkṣantaḥ — vendo; ahaḥ ahaḥ — dia após dia; prītāḥ — amorosos; mukunda — do Senhor Kṛṣṇa; vadana — o rosto; ambujam — semelhante ao lótus; nityam — sempre; pramuditam — jovial; śrīmat — belos; sa-daya — misericordiosos; smita — sorridentes; vīkṣaṇam — cujos olhares.
Os membros desses clãs, protegidos pelos braços do Senhor Kṛṣṇa e do Senhor Saṅkarṣaṇa, sentiam que todos os seus desejos estavam satisfeitos. Assim, enquanto viviam em casa com suas famílias, desfrutavam de uma felicidade perfeita. Devido à presença de Kṛṣṇa e Balarāma, eles não mais sofriam da febre da existência material. Todo dia, esses amorosos devotos podiam ver o sempre jovial rosto de lótus de Mukunda, o qual era adornado por olhares belos, misericordiosos e sorridentes.