VERSOS 13-14
sa tān nara-vara-śreṣṭhān
ārād vīkṣya sva-bāndhavān
pratyutthāya pramuditaḥ
pariṣvajyābhinandya ca
nanāma kṛṣṇaṁ rāmaṁ ca
sa tair apy abhivāditaḥ
pūjayām āsa vidhi-vat
kṛtāsana-parigrahān
saḥ — ele (Akrūra); tān — a eles (Kṛṣṇa, Balarāma e Uddhava); nara-vara — de personalidades ilustres; śreṣṭhān — as maiores; ārāt — à distância; vīkṣya — vendo; sva — dele (Akrūra); bāndhavān — parentes; pratyutthāya — levantando-se; pramuditaḥ — alegre; pariṣvajya — abraçando; abhinandya — saudando; ca — e; nanāma — prostrou-se; kṛṣṇam rāmam ca — ao Senhor Kṛṣṇa e ao Senhor Balarāma; saḥ — ele; taiḥ — por Eles; api — e; abhivāditaḥ — saudado; pūjayām āsa — adorou; vidhi-vat — segundo os preceitos das escrituras; kṛta — que tinham feito; āsana — de assentos; parigrahān — aceitação.
Quando Akrūra viu seus próprios parentes, que eram as maiores das personalidades sublimes, vindo à distância, ele se levantou com grande alegria. Após abraçá-los e saudá-los, Akrūra prostrou-se diante de Kṛṣṇa e Balarāma e foi, por sua vez, saudado por Eles. Então, depois que seus hóspedes haviam sentado, ele os adorou de acordo com as regras das escrituras.
SIGNIFICADO—Śrīla Jīva Gosvāmī salienta que o Senhor Śrī Kṛṣṇa e os outros aproximaram-se de Akrūra com uma atitude amigável. Primeiro, Akrūra correspondeu como amigo, mas depois, enquanto lhes mostrava hospitalidade, adotou sua natural atitude de devoção ao Senhor e, assim, ofereceu reverências a Śrī Kṛṣṇa e a Śrī Balarāma.