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VERSO 2

mahārhopaskarair āḍhyaṁ
kāmopāyopabṛṁhitam
muktā-dāma-patākābhir
vitāna-śayanāsanaiḥ
dhūpaiḥ surabhibhir dīpaiḥ
srag-gandhair api maṇḍitam

mahā-arha — cara; upaskaraiḥ — em mobília; āḍhyam — rica; kāma — de luxúria; upāya — com alfaias; upabṛṁhitam — repleta; muktā­-dāma — com cordões de pérolas; patākābhiḥ — e flâmulas; vitāna — com dosséis; śayana — leitos; āsanaiḥ — e assentos; dhūpaiḥ — com incenso; surabhibhiḥ — fragrante; dīpaiḥ — com lamparinas de óleo; srak — com guirlandas de flores; gandaie — e pasta aromática de sân­dalo; api — também; maṇḍitam — decorada.

A casa de Trivakrā estava opulentamente decorada com mobí­lia cara e repleta de alfaias sensuais destinadas a incitar o desejo sexual. Havia flâmulas, carreiras de cordões de pérolas, dosséis, leitos e assentos finos, e também incenso fragrante, lamparinas de óleo, guirlandas de flores e pasta de sândalo aromática.

SIGNIFICADO—Segundo Śrīdhara Svāmī, as alfaias sensuais na casa de Trivakrā incluíam pinturas de cenas de sexo explícito. Śrīla Viśvanātha Cakravartī acrescenta que sua parafernália incluía ervas afrodisíacas. Embora não fosse difícil adivinhar a intenção de Trivakrā, o Senhor Kṛṣṇa foi lá para salvá-la da existência material.

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